sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

× Há algo a ser dito sobre o limite,


Algo a ser dito sobre o copo cheio pela metade, sobre saber quando dizer chega. Acho que é um limite controlável, um barômetro da necessidade e do desejo. Isso compete a cada um... E depende do que esteja sendo servido.
Ás vezes, tudo que precisamos é um gole.
Outras vezes, nada é suficiente.
O copo não tem fundo, e tudo o que queremos, é mais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

× ?



Dobra o joelho irmão, para de pedir milagre pro seu Deus, aproveita e pede perdão, pede, pra saciar seu monte de distúrbios, e diz que pra sara a terra dele vai precisar 2 Dilúvios inteiros, 200 noites de chuva pra limpar as impurezas, 300 dias de morte pra matar as tristezas, porque os irmãos tão se matando por dólar, por fome, por bola, por mulher, por pedra, por cola, vejo um tanto de vidas que vem e que vão, pensava que fosse as mortes, até que vejo que as vidas que são em vão, um sobe e desce de alma sem corpo com tanto corpo sem alma aqui só vagando sem direção, as vezes é difícil ver luz que faça acreditar, se cada um de nós tem sua cruz pra carregar, porque nem todos levam chicotas, porque o salário dos irmãozinhos é um recibo de nada, tem o negro de pele clara, branco de pele escura, vejo os dois lados e não vejo nenhum da fechadura, só vejo um lado da fixa ditadura, vejo por todos os lados o que eles chamam de vida dura, já me disseram que eu sou branco demais pra ser preto, já me disseram que eu sou preto demais pra ser branco, a cor não importa, porque quando você vem do gueto, detector sempre apita na porta do giratória do banco, depois reclama se você ouve facção, julgam que são nocivos pros muleques que tão no mundão sem sorte, não é preciso amor pra gerar uma vida, mas a falta desse amor muitas vezes nos leva a morte, e as histórias são sempre as mesmas por aqui, quem morreu ontem ou quem foi jurado pra cair, quem só se esconde ou quem achou um lado pra trair, tá a espera do apocalipse? Abre o jornal, tá aí.. Pára de ler as imagens, lê as noticias, depois me diz quem tá errado ladrão ou policia, depois me diz quem é culpado quem mata ou quem morre, depois me diz quem é safado o que ataca ou o que corre, são lados de moedas, você escolhe um: Bem, Mal, Fraco, Forte, Com Muito pouco, Nada, Tudo, Ser, Não ser, Morrer, Viver, ou só fazer peso na terra? Deus te deu arma não te pediu pra ir pra guerra, Deus te deu alma, você decide o quanto erra! Não importa qual Deus você escolher, mas precisa acreditar em algo, mesmo que seja em só você! O mundo tenta desviar dizendo estamos sós, diz que a luz só existe em seus faróis, eu acredito em Deus mesmo sem escutar sua voz, porque mesmo com tudo isso ele, ainda dá outra chance pra nós, sinceramente também acredito em vocês, acredito em mim, liberdade, talvez! Mesmo com toda desgraça do mundo, pra alertar meus irmãos, vagabundo, eu nasceria outra vez, e hoje eu nasço, faço com meu rap o que uma carta faz, mas deixo uma observação atrás, que se a sua esperança morreu, irmão fodeu, ela era a ultima a morrer, você já não existe mais.


Projota.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

× O mundo,

foi feito para pessoas ignorantes. Se você um dia tentar quebrar esse ciclo com arrogância e soberba apenas irá se igualar a quem tanto te ignora; se você quiser quebrar esse ciclo com educação e cultura estará agindo como um extraterrestre perdido em sua órbita; se tentar com amor e compaixão será decepcionado muito facilmente; se for com confiança, será traído o mais breve possível; porque como eu disse, o mundo foi feito para pessoas ignorantes, e fugir dele, é a mesma coisa que fazer parte do próprio. By: DCR.

× Uma estrutura familiar de mim mesma.

Um página em branco, era tudo o que eu precisava, mais uma vez. E mais uma vez me pego aqui perdida entre as linhas de um sonho, uma estrutura familiar de mim mesma. E perdida em linhas, me encontro perdida em mim mesma. Perdida e envergonhada, enroscada na minha antiga vontadade de vê-lo, e agora que o vi, não consigo pensar em uma forma agradavel e definitiva de esquecer aquele olhar que desmorona todas as suas defesas, todas as suas armas. E seu olhar me mostra as janelas de sua alma tão trancada e fechada pra qualquer um. E me pego fechando os olhos, tentando encontrar o brilho de seus olhos tão frágeis. Ele é frágil. E minha inutil vontade de beija-lo é tão doída que causa-me dor física. E a minha vontade de abraça-lo é tão efêmera que causa-me ânsia. E a vontade de sentir seu corpo juunto ao meu causa-me repulsa. Ódio. Eu o odeio na medida que o ganho. Eu o amo na medida que o perco. Eu o quero na medida que não o tenho. E essas minhas vontades me causam medo. Medo por que eu sei que isso é inutil, e nada do que eu faça vai fazer ele me querer, tanto quanto eu o quero. É inutil, repulsante. Idiota, idiota, idiota! meu amor é. Ele simplesmente É! E não adianta tentar fugir, por que quando você chega lá em cima, e olha para todas aquelas pessoas lá em baixo, você se desespera, mas sabe que se você se mover você cai. E você cai de maneira cruél, de uma maneira que te deixa dilacerado. Me sinto assim. Mas ainda assim, não consigo parar de gostar do jeito que você faz eu me sentir.

domingo, 10 de janeiro de 2010

× Uma pílula,

para lhe fazer insensível. Uma pílula para lhe fazer entorpecer. Uma pílula para lhe fazer qualquer outra pessoa, mas todas as drogas deste mundo, não a salvam de si mesma.