segunda-feira, 15 de novembro de 2010

× Não vá.


Se é assim que tudo deve acabar vou procurar seguir em frente, sem me preocupar. Nós já sabemos onde erramos, não há mais nada o que fazer... A não ser esperar o tempo mudar. Parece que não faz muito tempo, mas os dias são sem fim e as noites minha certeza, de que não irei dormir, hoje eu rasgo as suas cartas, olho suas fotos pela última vez, faço promessas de te esquecer, talvez fosse melhor eu desistir, nem sei ao certo o que mais posso perder, só tenho suas lembranças pra guardar em mim, meu pensamento está sempre em você... Não vá...
Eu te prendo junto a mim, pra você nunca partir, estou tornando tudo mais difícil, é eu sei, que eu devia aceitar quando você diz adeus, mas me recuso a deixar você partir, não vá! Estamos juntos nisso, e é pra sempre, ou pelo menos é o que eu gosto de pensar, sem você eu sou pior cada vez mais, talvez sem mim você encontre a sua paz. Talvez fosse melhor eu desistir, nem sei ao certo o que mais posso perder, só tenho suas lembranças pra guardar em mim, meu pensamento está sempre em você... Não vá...

domingo, 14 de novembro de 2010

× You're Beautiful.


I'm sorry angel...

Sai daquele lugar cansada, exausta e chateada. Meu dia tinha sido uma perfeita porcaria. Pra ajudar, eu precisava encher a cara de bebida, mas não tinha como fazer isso.
Quando estava indo para casa, encontrei alguns amigos que me pediram um pequeno favor. E eu tive de voltar para fazê-lo.
Quando estava indo para casa de novo, eu o encontrei. Ele estava bêbado, eu ainda estava consciente do que eu fazia.
Pedi então, que ele me levasse até uma parte do caminho, e acabamos por sentar em um pequeno banco perto da igreja no centro da cidade.
Conversamos tanto... Eu adorava ouvir ele falar sobre as coisas de sua vida, e o que o levava a fazer certas coisas das quais não sei se posso citar aqui neste pequeno trecho de uma pequena história que eu quero contar.
E de repente, enquanto conversávamos três meninos incrivelmente... Estranhos, com expressões vazias, mas com os olhos cheios de alguma coisa que os incomodava. Consegui identificar apenas o ódio nos olhos de um deles.
Um deles roubou o boné do menino que estava comigo, que imediatamente levantou-se e uma discussão desnecessária começou no meio da rua.
- Moço, por favor... - pedi.
O menino me olhou como se fosse capaz de me matar, mas acho que ele não disse nada por questões obvias: eu não tinha nada haver com isso. Então ele seguiu seus amigos, e o menino que me acompanhava ia atrás deles gritando e discutindo.
Eles foram até um bom tanto da rua brigando. Eu fiquei sentada no banco olhando para o nada. Quando ouvi uma garrafa se quebrando, decidi ir ver o que acontecia.
Foi horrível. Foi a coisa mais horrível que eu vi.
Num minuto riamos, e no outro ele havia mudado. Sua expressão estava furiosa, e isso me deu medo.
I got a Plan...
Tentei falar com ele de todas as formas, mas ele simplesmente gritou comigo e me mandou embora.
E de repente eu me senti cansada. Enquanto ele se afastava, eu segui para casa. Não chorei, não pensei nisso a fundo, mas até hoje sinto raiva pelo fato de que eu não pude para-lo.
Se eu, nem o meu amor que eu provavelmente sentia podia, nada mais iria para-lo. Então eu deixei.
Mas de alguma forma ainda me conforta saber que ele está aqui.
I will never be with you.


ADR