domingo, 16 de janeiro de 2011

bobeirinhas.

Eu afundei onde estava, me ajoelhando lá na beira da clareira, começando a asfixiar.
De que adiantava seguir em frente? Não havia nada lá. Nada além de memórias que eu queria ter trazido à tona quando eu quisesse, se um dia eu fosse capaz de lidar com a por que elas trariam - a dor que me pegou agora, me deixou fria. Não havia nada de especial nesse lugar sobre ele. Eu não tinha certeza absoluta do que esperava sentir aqui, mas a clareira estava vazia de atmosfera, vazia de tudo, exatamente como todas as coisas. Assim como os meus pesadelos.
(New Moon - The Twilight Saga, Meyer, Stephenie).

"— Eu amo você — ele respondeu, como se escutasse a voz dela ressoando pelas quatro paredes, fazendo as perguntas tão costumeiras — A amo porque você é única. Porque em você encontrei o melhor de mim. A amo porque você é maravilhosa, porque você possui um brilho especial... A amo porque você enxergou em mim o que eu não conseguia ver...

E ele sorriu. Um sorriso maravilhoso. Um sorriso para ela.
Um sorriso para a estrela mais brilhante. Um sorriso para a estrela que brilhava para ele.

— E eu nunca conseguiria abandoná-la, porque a abandonando, eu estaria abrindo mão de mim mesmo. Estaria me jogando em um abismo sem fim... Um abismo sem luz.

Não tão ruim, não tão ruim! minha mente tentou me confortar.
Era verdade. Isso não era tão ruim. Esse não era o fim do mundo, não novamente. Isso era só o fim do pequeno pedaço que havia sido deixado pra trás. Só isso.
Não é tão ruim, eu concordei, e então acrescentei: Mas é ruim o suficiente.
(Para que Deus Escute - webfic, me).

Palavras. Tão idiotas. Nunca são o necessário para demonstrar os sentimentos. Nunca são necessárias para nada. Um olhar vale mais do que o dicionário por inteiro. Um olhar valeu muito mais do que a minha própria vida
Eu não fora um bom amante ou um bom companheiro. Talvez fora um bom guerreiro para levar aquela guerra interna tão adiante, mas não existiriam mais guerras. Não sou um escritor impecável, muito menos um poeta. Não sei usar palavras. Não gosto de palavras. Elas machucam, queimam, doem. Elas estão tão enfiadas em nossa carne que somos completamente dependentes dela. Malditas palavras. Maldito vermelho.
Poderia falar que todas as palavras me lembram você, mas não gosto delas, enquanto isso, eu amei você. Posso falar que todos os lugares me lembram você, mas há lugares sujos e nauseantes como aquele pub, o último lugar que nós fomos, e eles não me lembram você, porque você cheirava a rosas. A nicotina de rosas. Poderia falar que todas as coisas me lembram você, mas estaria mentindo, pois existiam coisas que meus olhos não enxergavam, e tudo o que eu enxergava era você...
(Amor em Vermelho - webfic, me).
Nota: trechos de histórias.

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